
Como todo por do sol
pusemo-nos e rafazemos o momento de recolher
Se guardar para um novo amanhã
Que surgirá quem sabe mais forte e intenso
Como o próprio instante que vivemos
ou talvez virá com a neblina de uma dia frio e sombrio...
Um por do sol para se por e se viver
Um instante que não passa
Uma chama que não se apaga
Como um rio que corre por leito largo, as vezes estreito
Mas sempre eterno, caminho ao mar
Quem é que sente o sentir do outro?
Quem é que suspira o suspirar do outro?
Quem é que vive o viver do outro?
Em cada um... um por do sol!