Quem sou eu?

Quem sou eu? ... Quem é você?? Você se olha no espelho e o que vê?Uma pessoa do séc. XXI, singular e determinada, dura (pero sin perder la ternura) correndo atrás do que julga importante pra sua vida... Uma pessoa que luta pelo que quer e quebra algumas cabeças se for preciso... Com carros correndo, celulares interplanetários e TVS de tela de plasma quase maiores que a minha cama, com avanços tecnológicos mais rápido que uma bala... Enfim, eu vim aqui justamente pra responder uma pergunta minha, que no fundo já tenho a resposta (todos nós temos)... Quem sou eu? Pergunta essa que acredito compartilhar com pelo menos o mundo inteiro...
E estamos certos em perguntar. A maioria de nós está vivendo uma ego trip muito louca e acabamos nos enganando, achando que, como pessoas modernas, não temos nada a aprender com o passado.
Pra começar foi o passado que nos trouxe até aqui e nunca podemos deixar de olhar para ele, pois a cada olhar, temos uma nova chance de aprendizado. Mas olhar para ele estando presente, vivendo o presente (que é a única coisa que temos) e não revivê-lo. Não podemos nos prender ao passado. Além disso, o mesmo avanço tecnológico que estamos vivendo nos afasta do avanço humanitário. Começamos a nos medir pelo que temos. Vejamos... O que você está vestindo? Qual é o seu celular? Que carro você tem? Essas coisas passam a ser símbolos de status ao invés de ser o que deveriam ser: COISAS! E você pode dizer: "Não, eu não sou assim. Eu não julgo pelas aparências ou posses". E eu vou dizer: Acorda! Você está se enganando!
Vivemos num mundo muito grande (que para mim está ficando cada vez menor, diga-se de passagem!), e é quase impossível viver sem acompanhar, mesmo que inconscientemente, os padrões ditados pelo grupo em que vivemos. A partir do momento em que vivemos em sociedade, passamos a seguir seus conceitos e padrões. Alguns resistem, são rebeldes. Mas acabam caindo em um outro grupo de rebeldes, e invariavelmente, seguindo um padrão.
Por isso, sejamos honestos, não dá pra ignorar a influência que a sociedade e suas regras exercem sobre nós. Quando abrirmos os olhos e ver mos essas formas nas quais querem nos encaixar a todo custo, aí sim temos uma chance! A saída não é colocar um piercing e um alargador e usar roupas chocantes, indo contra a sociedade. Isso é só pertencer a outro grupo. O rebelde de verdade está ciente de que tem escolhas. Há muitos jovens que se dizem rebeldes e só estão seguindo padrões impostos por outras pessoas, sem nem mesmo pensar se algo está certo ou errado. São fraudes. Não é essa a essência da rebeldia...
Você tem escolhas e pode fazer o que quiser. Isso inclui seguir uma moda ridícula de novela ou seguir a sua própria moda ridícula (eu tô adorando minha nova moda ridícula rs) Ninguém tem nada com isso, se é o que você quer. Isso é ser rebelde. É dizer não, se seu coração assim pede, a tudo que lhe faça mal. Não devemos fazer parte do grupo dos rebeldes, tentarmos ser diferentes e acabarmos todos iguais. Já fazemos parte de um grupo, de algo muito maior na verdade. Somos parte da divindade, parte do planeta, parte de tudo. Na verdade nem parte somos. Somos o todo! Como foi que nos esquecemos disso?
Esquecemos porque estamos ocupados demais tentando descobrir outras funções para o nosso celular, programar nossa agenda eletrônica, responder e-mails, checar orkut e mandar correntes para sabermos quantos amigos realmente se importam conosco, afinal, se eles não responderem é porque eles não ligam para você... (Aproveitando para dizer que mesmo não respondendo suas correntes, me importo, viu?? Rs) Com TUDO isso acontecendo, é fácil esquecer mesmo de algo tão... grande!!
Por isso precisamos lembrar!! Este é o nosso verdadeiro passado, a verdadeira conexão que existe dentro de cada um de nós e acabamos optando por encobertá-la. (É mais fácil viver e aceitar essa sociedade podre em que vivemos quando esquecemos dessa nossa conexão)
Vamos conseguir de volta a rebeldia verdadeira que nos impulsiona a lutar pelo justo e pelo que vale a pena. É essa rebeldia que vai nos conectar novamente com a natureza e seus espíritos, nos devolver o equilíbrio, nos (re)ensinar a amar de verdade e a lutar pelos nossos sonhos. O espírito selvagem é a nossa essência em sua forma mais crua, mais instintiva, mais primitiva e mais bela. Acredito que muitos de nós estamos com muita saudade de casa (sabe aquela saudade do que você não teve, ou aquela busca por algo que não sabe o que é?). Precisamos nos reconectar com nosso espírito selvagem, nossa rebeldia, nossa força, para voltarmos ao lar.
E foi pensando nessa pergunta tão simples (quem sou eu) que consegui relembrar da resposta que há algum tempo havia esquecido.
Eu não sou nada mais que este momento! Sou o aqui e o agora. Sou mais divino que criatura! Sou amor, sou força, sou TODO!
Vamos nos livrar da falsa ideia que criamos sobre nós mesmo ao longo de nossas vidas!
Quem é você?


(Gabi, obrigada!)